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Perda auditiva é a diminuição parcial ou total da audição em um ou nos dois ouvidos, reduzindo a percepção de sons e dificulta a compreensão das palavras tornando a comunicação uma tarefa difícil. Ela pode aparecer isolada ou associada a outros sintomas como zumbido e tontura.

A perda auditiva pode levar a atraso na aquisição da fala, dificuldades de aprendizado, problemas profissionais e emocionais. Geralmente pessoas com este problema tornam-se deprimidas, inseguras e sentem-se isoladas pela sociedade pela dificuldade na comunicação. Em adultos da 3ª idade a situação piora, porque existem tendências a isolamento e menos relação interpessoal.

O grau de perda auditiva pode ser: leve, moderada, severa ou profunda e pode ser classificada em 3 tipos:

  •  Perda auditiva Condutiva: o som não chega até o ouvido;
  •  Perda auditiva Neurossensorial: o nervo não conduz o impulso elétrico do som até o cérebro;
  •  Perda auditiva Mista: Combinação da perda condutiva e neurossensorial simultaneamente.

Causas da Perda Auditiva

A perda auditiva condutiva pode ser causada por rolhas de cera, otite externa, tumores, problemas de membrana timpânica e de cadeia ossicular. A perda neurossensorial pode ser causada por infecções virais, labirintite, danos nos nervos auditivos, ruídos ou uso de alguns medicamentos. A perda auditiva mista associa ambas as causas.

A perda auditiva pode ocorrer em qualquer idade, com qualquer pessoa, por inúmeros motivos. Podemos citar algumas causas dependendo da faixa etária:

  •  Crianças: otite, aumento da adenoide;
  •  Pessoas em geral: surdez súbita (quadro viral), tumor nervo auditivo, traumas (fratura dos ossículos), PAIR (Perda auditiva induzida por ruído);
  •  Idosos: Presbiacusia (perda auditiva do idoso)

Sintomas

A pessoa que está com perda auditiva frequentemente sente um ou mais sintomas dos citados abaixo:

  •  Sente dificuldade em entender o que os outros falam;
  •  Crianças tem atraso na fala;
  •  Zumbido;
  •  Precisa aumentar o volume do rádio e da televisão com frequência;
  •  Tem dificuldade para ouvir e falar ao telefone ou celular;
  •  Tem dificuldade em entender as palavras quando está em um ambiente com outros barulhos.

Atenção com as crianças

Os pais devem ficar atentos aos seus filhos para evitar uma possível deficiência ou até a surdez. Lembramos que nem sempre é fácil identificar os sintomas, por isso é fundamental realizar a triagem auditiva neonatal, o teste da orelhinha.

Abaixo como identificar um possível distúrbio auditivo:

  •  Até quatro meses: O bebê deve se assustar com certos ruídos;
  •  Dos quatro aos seis meses: A criança começa a procurar os sons movendo a cabeça para os lados;
  •  Dos seis aos nove meses: Começam a sussurrar e reconhecer sons familiares e o próprio nome;
  •  A partir de um ano: A criança não é capaz de falar palavras simples – mamãe, papai, vovó, etc, e não consegue identificar de onde vem o som, etc.
  •  Na idade escolar: A criança fica muito distraída, possui baixo rendimento e costuma ter resfriados e fortes dores nos ouvidos.

Diagnóstico

O exame principal para detectar a perda auditiva é a audiometria tonal e vocal. Ela pode ser acompanhada da imitânciometria ou impedanciometria que dá informações sobre o funcionamento da orelha média.

Para saber se há envolvimento da orelha interna ou do nervo da audição, são necessários exames mais avançados como a eletrococleografia (ECOG) e o BERA (ABR, BAEP, audiometria de tronco cerebral). Estes exames ajudam a identificar o local da lesão no sistema auditivo, muito importante para ajudar a identificar a origem da surdez ou do zumbido.

Tratamento

O tratamento depende do diagnóstico. Na maioria das vezes, quando atinge o ouvido externo e ouvido médio, o tratamento é clínico ou cirúrgico. Quando o ouvido interno é atingido, a perda auditiva é quase sempre irreversível, sendo necessária uma prótese acústica. As próteses eficientes e esteticamente minúsculas.

As cirurgias do ouvido externo e médio são feitas com microscópio, viabilizando a correção de defeitos.